sábado, 4 de abril de 2020

O dia a dia dos dias de hoje

O despertador tocou e eu levantei-me para mais um dia de trabalho. Tomei banho e demorei algum tempo a escolher a melhor indumentária para me apresentar ao serviço porque estava indecisa entre as três leggings pretas que tenho e umas cinzentas. Escolhas feitas, calcei uns sapatos a condizer: as minhas pantufas cor de rosa para contrastar com os tons de cinzento eleitos para me aquecer acima do tornozelo. 

Demorei algum tempo a chegar ao trabalho porque os gatos não me largavam os pés a pedir comida. Tropecei neles duas vezes! Apesar do trânsito e de ter escapado ao sinistro por uma unha negra, consegui deixar os miúdos nas aulas, na mesa da sala, e fui para o trabalho, que não fica longe, na outra ponta da mesa. Cumprimentei colegas via whatsapp, li os e-mails pendentes (uns 150), respondi e recebi mais uns quantos, atribuí trabalho, recebi, corrigi, dei o devido feedback e a manhã estava feita.

Fui almoçar ao restaurante do costume e pedi mesa na esplanada, uma varanda com vista para a vizinha da frente. O pessoal do restaurante é muito simpático e conhecem-me há tanto tempo que me fazem sentir como em casa. Depois de analisar a ementa ao pormenor, escolhi o prato do dia (o único), que era esparguete à bolonhesa. Para sobremesa, doce da casa (já só há laranjas). Os outros clientes do restaurante, os meus filhos, eram simpáticos e criou-se um ambiente agradável. Depois de beber o café (isso ainda há, pouco), lavei a loiça para pagar a conta e regressei ao trabalho.

A tarde de trabalho não foi muito diferente da manhã. Mais uns 500 e-mails, leitura, resposta, organização, correção, feedback... e correu tudo bem.

Antes de ir para casa, ainda passei pelo ginásio que fica em frente à televisão para uma aula com o meu PT, o YouTube. Fiz bastante exercício, mas não me cansei o suficiente porque, antes do jantar, ainda me deu para ir fazer uma caminhada até ao caixote do lixo que fica do outro lado da rua. 

O jantar fui eu que fiz e não estava mau. É curioso, porque o tempero da cozinheira do restaurante onde fui almoçar é bastante semelhante ao meu. 

Enfim, no meio de toda esta atividade, acho que avariei o telemóvel porque o contador de passos registou pouco mais de 500.

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